*POLÊMICA NAS ELEIÇÕES DO SINDICATO DOS MOTORISTAS E COBRADORES DE SÃO PAULO SEGUE NO JUDICIÁRIO*
As eleições do Sindicato dos Motoristas, Cobradores e Trabalhadores no Setor de Manutenção de Ônibus em São Paulo continuam cercadas de controvérsias e disputas judiciais. O Ministério Público do Trabalho (MPT) manifestou-se no processo, enquanto o cenário permanece indefinido, com grande expectativa em torno do desfecho do acórdão.
A Comissão Eleitoral e a Chapa 4, denominada *Resgate Raiz*, devem apresentar declaração de embargos e recorrer da sentença em Brasília, na terceira instância. Por outro lado, a Chapa 1 também planeja interpor embargos, questionando a regularidade dos registros de chapas inscritos anteriormente.
No centro da controvérsia está a Chapa 3, *Renovação Sindical* da CSP-CONLUTAS, que se opõe à decisão de realizar novas eleições sem a participação de entidades como federações Fttresp Pestana , confederações e centrais sindicais ou o MPT e com ausência das urnas eletrônica. Representantes da chapa alegam que a ausência dessas instituições comprometerá a transparência do pleito, permitindo maior controle por indivíduos com histórico de corrupção. Um dos nomes citados já foi indiciado pela Polícia Civil de São Paulo e responde judicialmente por acusações graves.
*POSICIONAMENTO DO MPT*
Em despacho recente, na tarde da segunda-feira 16/12/2024 às 16h o Ministério Público do Trabalho (MPT), por meio da Procuradora do Trabalho responsável, informou que tomou ciência de decisões ligadas a episódios polêmicos no processo eleitoral. O documento faz referência às petições que abordam a “invasão” à sede do sindicato réu, destacando a gravidade dos acontecimentos.
O TRECHO DO DESPACHO MENCIONA:
*”O MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO, pela PROCURADORA DO TRABALHO signatária, vem à presença de Vossa Excelência para informar que tomou ciência da decisão prolatada sob ID. f6c7fa7, que apreciou as petições de ID. ea7cbaf (terceiro interessado Edivaldo Santiago da Silva) e ID. 2caec68 (terceiro interessado José Valdevan) acerca do episódio de ‘invasão/visita’ à sede do Sindicato réu.”*
O caso segue mobilizando o meio sindical e trabalhadores do setor, enquanto as partes aguardam os próximos passos do Judiciário.