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o que é, realmente, a felicidade?

Todos desejamos ser felizes. E vale tudo para alcançarmos esse estado de espírito. Afinal, ser feliz é viver eternamente no Paraíso, não é mesmo? Ao menos em teoria seria isso… mas… o que é, realmente, ser feliz? Essa é uma pergunta para a qual não se tem uma resposta clara e objetiva…
Cada pessoa sente de forma única. Perceber se determinada experiência foi ou não prazerosa para esta não é tarefa fácil. Há muitas variantes em jogo e nem sempre percebemos essa influência …
A percepção do que seria a “Felicidade” muda de pessoa para pessoa. Aquilo que, em teoria, me tornaria a pessoa mais feliz do Mundo pode nada significar para alguém que já possui o meu objeto de desejo. E, de repente, alguma coisa que tenho e não dou o menor valor pode ser o que alguém acredita que lhe trará a alegria com a qual todos sonhamos….
Não é fácil chegar a uma conclusão quando se fala sobre sentimento. Porque cada um tem sua própria forma de sentir o que ocorre a sua volta. Somos seres únicos e terminamos por ser complexos em nossa unicidade…
A felicidade pode ser alcançada por “n” caminhos. Porém, seu nascimento está sempre ligado a algum sentimento, a algum objeto de desejo. Ou seja, antes de alcançarmos a “felicidade” temos que possuir esse objeto ou o sentimento de alguém que desejamos…
Meio estranho, não é mesmo? Porque não podemos ser felizes simplesmente? Deveria ser assim… talvez o seja para as crianças, que ainda não foram domesticadas para a vida social… mas o adulto tem uma série de metas para atingir para que no final conseguir seu prêmio desejado…
Para alguns ser feliz é ter a conta bancária recheada para que nunca passe por uma crise financeira. Esse seria o Paraíso para algumas pessoas… e não é porque são apegadas às coisas materiais… embora a impressão que passa seja essa…
Outras pessoas se sentiriam felizes se morassem em um determinado lugar. Sempre o oposto do local em que vivem. Se estão na cidade, o Paraíso é o Campo. Se moram no Campo, o Nirvana é a Cidade… e isso porque projetam apenas coisas boas em sua imaginação. Todos os aspectos positivos são creditados ao local desejado, e todas as coisas negativas são associadas ao local onde reside. Não existem locais bons ou ruins para se morar, mas nossa mente costuma criar Paraísos Imaginários, que servem de meta para nossa corrida…
Quando se refere ao Paraíso, cada um tem o seu. Com suas particularidades específicas. Não existem dois Paraísos iguais… cada um imagina o seu da forma que acha que lhe fará feliz. E todos partem para a Grande Corrida rumo ao Vazio, sem perceber que não é necessário ir a lugar algum… pois a chave da felicidade está guardada dentro de seu coração… basta que tenha a sabedoria de usá-la para alcançar a paz de espírito desejada…
Tania Miranda – 30/11/2024

Tania Miranda
Tania Miranda

Trabalho como Agente de Organização Escolar (Secretaria de Educação do Estado de São Paulo) embora no momento esteja prestando serviço junto ao TRE, no Cartório Eleitoral como Auxiliar Requisitada. Gosto de escrever, tenho dois livros publicados, "Tirésias, a dualidade da alma humana"(autobiografia), pela Editora Verso e Prosa e "A volta do Justiceiro", romance explorando o folclore brasileiro, publicado pela UICLAP. Publico crônicas diariamente em alguns grupos, meu perfil e meu blog... (taniamirandablog.blogspot .com)... sou casada, tenho quatro filhos e dois netos, sendo que minha neta mora comigo desde os três meses de idade...

Tania Miranda

Trabalho como Agente de Organização Escolar (Secretaria de Educação do Estado de São Paulo) embora no momento esteja prestando serviço junto ao TRE, no Cartório Eleitoral como Auxiliar Requisitada. Gosto de escrever, tenho dois livros publicados, "Tirésias, a dualidade da alma humana"(autobiografia), pela Editora Verso e Prosa e "A volta do Justiceiro", romance explorando o folclore brasileiro, publicado pela UICLAP. Publico crônicas diariamente em alguns grupos, meu perfil e meu blog... (taniamirandablog.blogspot .com)... sou casada, tenho quatro filhos e dois netos, sendo que minha neta mora comigo desde os três meses de idade...

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