Ocupação em antigo hospital referência gera riscos para as famílias.
Um problema social do tamanho da cidade grande. As ocupações ainda são muito frequentes na cidade de São Paulo, muitas famílias com crianças pequenas e idosos buscam locais vazios, mas que tem proprietários para morar.
Um exemplo recente de ocupação na zona sul da cidade é do antigo hospital e maternidade São Leopoldo, localizado no distrito de Santo Amaro que está novamente lotado, mas desta vez, por famílias sem teto.
Antes de ser ocupado por várias famílias, o hospital foi depredado: janelas foram arrancadas, torneiras retiradas e a fiação está ligada de forma irregular, o que gera um perigo imenso para quem está morando lá. Outro grave risco para saúde das pessoas é a questão da contaminação, por ser um hospital e ainda por cima abandonado, o local precisaria de uma limpeza profunda e uma reforma para poder voltar a ser utilizado de forma segura, porém, o que vemos pelos “buracos” que antigamente eram janelas é muito bolor e tetos caindo pelos oito andares do edifício que está claramente necessitando ser interditado e dependendo das condições dentro que não foi possível ser observado, até demolido.
O que gera maior preocupação é se o prédio não irá repetir a mesma história do edifício Wilton Paes de Almeida, que caiu após um curto circuito seguido de incêndio em 2018 deixando mortos e desabrigados no Centro da capital.
Pessoas que trabalham próximo ao hospital que optaram em não se identificar, disseram para a Alvarenga TV que existem crianças de colo, mulheres e até cães e gatos no hospital.
Vale ressaltar que, no caso do hospital, antes da ocupação ocorrer, havia placas que foram colocadas para avisar que as famílias iriam entrar.
O São Leopoldo decretou falência no ano de 2011, e foi comprado em 2012 pela Unimed Paulistana, mas desde sua compra, nada foi feito.