Presidente sanciona polemica lei que regulamenta ozonioterapia
Foi sancionado hoje (07) de agosto, a lei que regulamenta a Ozonioterapia, o texto é de 2017 e foi proposto pelo hoje ex-senador Valdir Raupp (MDB-RO), como um tratamento complementar, isso significa que ele não pode ser receitado ou aplicado como único tratamento, outro ponto do texto dispõe que as únicas pessoas autorizadas para receitar ou aplicar o tratamento são pessoas com formação superior em áreas da saúde como médicos, farmacêuticos, dentistas entre outros. O texto foi publicado hoje no Diário Oficial após a sansão do presidente Lula (PT).
Atualmente, o gás do ozônio é usado por clínicas odontológicas e de estética, para o Dr. Rafael Padovani, 34 anos, que é biomédico e especialista em ozonioterapia.
a ozonioterapia pode ser usada como complemento a tratamentos de saúde pois ele age como antibiótico, anti-inflamatório e antisséptico, como por exemplo, no auxílio na cicatrização de feridas em pessoas diabética
mas, nem todos podem fazer uso do gás, “pessoas com histórico de anemia, hipertensão ou hiper/hipotireoidismo estão nessa lista, por isso, é importante que o paciente consulte um médico para saber qual a melhor opção para cada caso” explica o especialista e complementa “É importante dizer que a ozonioterapia não pode substituir um medicamento e sim complementar um tratamento”.
Ozônio na estética
Michele Souza, 41 anos, tem uma clinica de estética integrada na Pedreira, zona sul da capital paulista, dentre os diversos tratamentos oferecidos em sua clinica, a ozonioterapia é uma delas, na estética, a ozonioterapia que já é usada de maneira complementar, auxilia nos tratamentos de emagrecimento, problemas de pele como dermatite e alopécia, além de outros problemas externos e internos do corpo.
Nós comemoramos bastante a regulamentação pois agora temos ainda mais segurança para ofertar o tratamento para as nossas clientes, isso é um grande avanço
disse Michele” que continua “Mas, para trabalhar com ozônio, é importante que os profissionais sejam certificados na técnica”.
Graças a regulamentação, a tendência de mercado no momento indica que os equipamentos e cilindros de oxigênio hospitalar usados nas terapias podem sofrer alta nos preços, além de uma maior burocratização para adquirir os produtos, com isso, devesse evitar que pessoas não qualificadas utilizem os produtos.
Em nota a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) disse que “As indicações de uso com segurança e eficácia aprovadas para equipamentos médicos emissores de ozônio, são
- Dentística: tratamento da cárie dental – ação antimicrobiana;
- Periodontia: prevenção e tratamento dos quadros inflamatórios/infecciosos;
- Endodontia: potencialização da fase de sanificação do sistema de canais radiculares;
- Cirurgia odontológica: auxílio no processo de reparação tecidual;
- Estética: auxílio à limpeza e assepsia de pele;
Até o momento, não há equipamentos de produção de ozônio aprovados junto à Anvisa para uso em indicações médicas no Brasil, visto que ainda não foram apresentadas evidências científicas que comprovem sua eficácia e segurança.”
Muito esclarecedor o texto!