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Violência contra a mulher, um assunto que não se pode deixar de lado.

 

Recentemente, a Alvarenga TV mostrou o caso de Sumaia Derico, uma mulher de sucesso que foi vítima de um relacionamento, felizmente ela sobreviveu para contar a história para nós, mas quantas não sobreviveram?

Não está fácil ser mulher, diariamente quando ligamos a televisão ou o celular, vemos matérias sobre violência é feminicídio. A maioria dos casos, ocorrem de companheiros com ciúmes excessivos ou que não aceitam o término de um relacionamento.

Vale lembrar que, o fato de você está numa relação, não o faz ser “posse” da outra pessoa, muito menos ter que mudar sua vida por completa por causa da pessoa, amar é somar e dividir, por isso é tão importante saber se o seu relacionamento pode estar entrando em uma “estrada” errada.

Conhecer os sinais de violência é fundamental, além de compartilhar com amigos e familiares atitudes que possam ser suspeitas.

“A violência doméstica não escolhe idade, classe social, raça/cor ou escolaridade indicando que o processo social, histórico e cultural naturalizou definições das identidades do masculino e do feminino que, carregadas de desigualdades, contribuem para que as mulheres estejam mais expostas a violência”, explica a psicóloga Iara Walkiria Rolim.

Ela explica ainda que, violência contra mulher vai muito além da agressão física, como muitas pessoas acham, até uma relação sexual no casamento sem consentimento ou que o marido de certa forma agride psicologicamente, impedir de usar métodos contraceptivos são exemplos de violência e deve ser denunciada.

Além disso, a psicóloga Iara Walkiria Rolim explica sobre outros comportamentos que são violentos:

sinais que a mulher precisa observar para saber se está num relacionamento abusivo mesmo sendo difícil de identificar são:

1. Controle e ciúmes Excessivo:

O parceiro controla as atividades diárias, decide com quem ela pode ou não falar, ou o que pode ou não fazer. Ele pode monitorar ligações, mensagens ou redes sociais.

Isolamento social: impede ou desencoraja o contato com amigos, familiares ou colegas de trabalho.

O parceiro demonstra ciúmes possessivos sem motivo, questiona a lealdade da mulher constantemente e acusa de traição sem provas.

2. Desvalorização e Críticas Constantes

O parceiro frequentemente menospreza a mulher, ridicularizando suas ideias, desejos ou sentimentos.

Diminui suas conquistas e tenta convencê-la de que ela não é capaz ou suficiente.

3. Desvalorização e Baixa Autoestima

O agressor usa constantemente insultos, críticas e desvalorização, minando  a confiança da vítima. Ele faz com que ela acredite que não é capaz de viver sem ele, que não merece ser amada por outra pessoa ou que ninguém a aceitará.

Insultos, xingamentos, humilhação pública ou privada são formas de abuso verbal.

Qualquer tipo de violência física, como empurrões, tapas, socos, ou destruição de objetos.

Contudo isso, não precisamos nem dizer como o apoio de amigos e parentes é fundamental para que a vítima possa procurar ajuda, sendo as mais importantes: policial e psicológica.

Ouvir sem criticar, estar preparada para ir até algum local com a pessoa que esteja buscando ajuda e quer companhia é apenas um dos mais importantes métodos de ajuda.

Suellen Secio

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